La Compadecida – Representação e recepção de Ariano Suassuna na Espanha franquista demonstra como o tom crítico de Ariano Suassuna, discípulo da tradição contestatória dos autos vicentinos, permanece latente na adaptação e representação de seu Auto da Compadecida no teatro espanhol dos anos 1960. Nesta obra, o autor analisa as interferências circunstanciais sofridas pelo texto original, desde as dificuldades na tradução para o castelhano até a autocensura exercida por José María Pemán, e investiga a fundo como o diretor Modesto Higueras foi capaz de reconhecer a digital do dramaturgo brasileiro impressa na obra adaptada, para aproximar a mise-en-scène espanhola às verdadeiras intenções de Suassuna. Ao entrecruzar postulados de diferentes pensadores que analisam a dramaturgia como reflexo de seu contexto social, Leonardo Augusto de Jesus oferece ao leitor um olhar atento à disputa entre o oxente e o olé.
La Compadecida: representação e recepção de Ariano Suassun
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